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“Eu não preciso aprender inglês, o tradutor automático pode falar inglês por mim”. Será?
- janeiro 26, 2024
- Posted by: Lisandro Jardim
- Category: Carreira Curiosidades Inglês Technology
Neste mundo ultra moderno em que vivemos, onde a tecnologia dita suas próprias regras, muitos têm a crença de que ela é capaz de realizar verdadeiros milagres, chegando até mesmo a substituir a prática do tradicional estudo de uma outra língua. No entanto, é importante enfatizar que, apesar de todo o auxílio proporcionado por dispositivos e inteligência artificial, nada supera a capacidade da mente humana quando se trata de se aventurar pelos complexos territórios dos idiomas.
Estamos tão acostumados a ter tudo fácil, rápido e instantâneo, que muitas pessoas acreditam fortemente que os tradutores automáticos são suficientes para a utilização de outros idiomas. A realidade é que confiar cegamente nessas máquinas pode resultar em situações constrangedoras e até tatuagens mal feitas, o que nos fazem questionar se elas são tão eficientes assim.
Além disso, precisamos entender que o estudo de idiomas vai além do mero aprendizado de vocabulário e regras gramaticais. Ele envolve a compreensão das nuances culturais, das expressões idiomáticas e da riqueza semântica que dá vida a uma língua. A mente humana, dotada de intuição e criatividade, é inigualável nesse processo, permitindo a assimilação de contextos e sutilezas que as máquinas não conseguem reproduzir com precisão.
Um ótimo exemplo disso são as palavras que simplesmente não têm tradução! A mais famosa delas é a saudade, do português. Separei aqui alguns outros exemplos:
– Dadirri (aborígene australiano) – um ato profundo e espiritual de escutar de forma reflexiva.
– Yuan bei (chinês) – um senso de realização completa e perfeita.
– Sehnsucht (alemão) – um desejo intenso por estados alternativos de vivência e realizações da vida, mesmo que sejam inatingíveis.
fonte: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-39311897
Ao confiar exclusivamente em tradutores automáticos, corremos o risco de perder não apenas a riqueza da comunicação, mas também a oportunidade de desenvolver habilidades cognitivas essenciais, como o raciocínio crítico e a capacidade de interação com diversos tipos de pessoas.
Dessa forma, podemos entender que os idiomas representam ideias complexas, algumas vezes impossíveis de serem replicadas da mesma forma. É claro que as máquinas podem ser ferramentas úteis, mas a verdadeira maestria de um idioma é alcançada por meio do esforço humano, do comprometimento e do prazer genuíno pelo aprendizado.
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Por Maria Julia Banzatto